era outra.
um coração pet meio verde, sem formato ao certo.
nas veias corriam as cartas amassadas que nunca enviou.
nos pensamentos os restos de palavras que vomitou.
o cabelo tingiu com o crepom das flores falsas que ganhou.
com as latas, fez coroa e se consagrou.
banhou no reúso das aguas, se jogou e se desfez.
nunca mais si, nunca mais eu, nunca mais reaproveitável, nunca mais retornável.