24 de novembro de 2009

arrumando a pirâmide

ele a abraçou e desceu as mãos em sua cintura. sentiu seu corpo contra o dele e sentiu algo que há muito tempo não sentia. como quem desperta de um longo período de sonolência.

ela achou que seria beijada, mas ele simplesmente encostou seu corpo ao dela e a observou, e ela percebeu que também fazia tempo que não era observada daquela forma, sob um novo olhar e gostou. não teve beijo, não teve sexo, não teve o lead. teve algo diferente.

de repente ela era o "new journalism" de alguém, né?



















*i´m back

16 de novembro de 2009

ponto

Se a sua incerteza te machuca, por favor, se machuque sozinho. Eu não quero mais isso. Cansei de pegar meus pedaços por aí, eu já não tenho mais linha para remendar o que está solto e não estou gostando desse "lady frankenstein way of life" porque sabe, sempre fica faltando um pedaço ou sobra algo que não encaixa, cansei de ficar torta e desforme. Acho que prefiro pensar que eu sou capaz de me refazer sozinha e no final, devo ser mesmo, já me refiz antes.

Então me deixe com a minha porção de monstruosidade, me deixe com meus defeitos, com a minha natureza que não te agrada, com meus erros imperdoáveis e com a minha grande capacidade de magoar. Me deixe com toda dor que sou capaz de causar. Me deixe com a minha grande possibilidade de fazer mal.

Espero que se encontre nos seus erros, como eu fiz.

Esse texto não é fictício e tem destinatário, que possivelmente vai demorar muito a ler isso.