12 de julho de 2014

Meu papel

Minha noite teve tantas coisas ruins, tantos pensamentos desconexos e perigosos que já acordei há mais de três horas, mas ainda tô me sentindo estranha.

De tudo, o que mais me assustou foi perceber que, talvez, eu viva uma espécie de deja vu meio torto. Por toda a minha vida eu fui a pessoa com medo de me comprometer e sofri sérias cobranças por isso, hoje, lembrando de algumas coisas, vejo que o meu papel foi invertido e percebi que é um péssimo papel a se interpretar.

Eu não quero protagonizar esse papel na minha carreira.


Ps.
Depois de escrever e ler, fiquei pensando em qual poderia ser o lado bom disso tudo, afinal, falam que tudo tem esse viés, né? Continuo pensando.


Um comentário:

Nina disse...

Comprometimento? Somente se for algo que você realmente queira. Não se sinta imposta por nenhum evento social ou pressão de qualquer tipo.
Daí o comprometimento torna-se obrigação e o prazer, muitas vezes, se perde.
Abraços.