29 de julho de 2014

Tem que ter traquejo

Sempre que fico adoentada, eu fico meio mal além do fator físico. Não sei bem ao certo o motivo, talvez a fragilidade me deixa mais insegura, daí uns pensamentos ruins voltam, uns medos aparecem para fazer companhia, sei lá.

Por mais que esteja disposta e praticamente injetando doses diárias de otimismo, têm dias que são difíceis, têm dias que mesmo com todo esforço alguns pensamentos pipocam e eu lembro de coisas que gostaria de simplesmente esquecer. 

É como se estar doente do corpo, desse autonomia para ficar doente das emoções também. Falam que tristeza adora companhia, né? Deve ser isso, uma coisa que convida outra.

Continuo buscando o desapego de sentimentos, eu ainda não consegui, mas me sinto cansada, porque apanhar dói, mas se esquivar cansa bem mais, requer muito traquejo, sabe?

Mas vamos lá, do jeito que tá, logo mais estarei até sambando. Figurativamente, é claro, pretendo ser algo como a "Rainha do traquejo emocional". Otimismo no final do texto, viu só? ;)

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