27 de fevereiro de 2012

O sexo de Hegel

Eu gosto de sexo, se você não gosta, bem, isso é um problemão seu. Mas a criatura achar que só porque falo isso abertamente, significa que estou apta a transar com o primeiro ser que aparece, tem uma gigante diferença. Cantadas pé na porta do tipo "oi, quero te comer" não são legais, seria o equivalente a dizer para um homem que apenas o pau dele é lindo, demais, maravilhoso, FIM.

Claro que tenho cá minhas dúvidas que alguns possam até curtir esse tipo de comentário, pois não se atentam que isso é mais uma afronta a um elogio. É falar de uma pequena, ainda que grande, parte da pessoa, nada além. É apreciar uma parte e não o todo. É tratar como uma peça, como algo sem contexto, é não entender o indivíduo como um ser uno, é fazer a dualidade na raça, separando e pontuando. Eu odeio isso, eu não sou destacável, não sou parte, sou toda. Por isso, no sexo, eu gosto da dialética, para enxergar algo bacana é essencial conhecer o conjunto, a totalidade faz diferença.


*Para você que trata as pessoas como bonequinhos Lego, te desejo muito Hegel, seguido de abstinência sexual até os 65 anos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu te vejo como um todo, sua xana, sua teta, sua alma e seu coracao sao belos.tudo é

Antônio LaCarne disse...

acho q se as pessoas falassem mais abertamente sobre sexo muitos problemas seriam resolvidos, já q a gente se depara muito com pessoas assim cujo uma boa foda seria remédio.

abração :)