25 de setembro de 2012

Em carne, osso e abraço


Cheguei no momento em que sinto falta da companhia de alguém, e não falo de homem/sexo/namorado, mas falo da companhia de um amigo ou amiga mesmo, de alguém que me acompanhe, que queira sair comigo e que eu sinta que posso contar. Uma pessoa que, de repente, eu peça, digo que preciso e ela tá ali, presencialmente, corpo presente para me amparar quando eu quase cair, eu faria o mesmo.

Os motivos são diversos e não existe uma culpa instaurada, são apenas fatores que conduzem a isso. Uns namoram e vivem suas vidas em parceria exclusivamente, alguns não têm tanto em comum comigo, com outros houve um afastamento natural, a vida corrida, atribulada e por aí vai. Ninguém tem culpa, é a vida. Mas eu tenho sentindo falta, bastante.

Não sei o que é mais difícil, perder amigos no decorrer da vida ou tentar fazer novos, afinal, onde se conhece gente nova? De verdade? Não sei, não sei mesmo.

A sensibilidade tá tão forte que nem tô conseguindo fingir auto-suficiência, desculpaê. Logo isso passa.

2 comentários:

Gharcia disse...

Tá de pé o convite do miojo?

Carlos disse...

Tem certeza que essa solidão é de apenas amizade?? ;)
Ou você correrá sempre o riso de estar se enganando, esperando "mais" enquanto faz o outro pensar que você não espera "tanto". E pode ter certeza, o outro vai preferir a idéia do "ela não espera tanto", ainda que no fundo ele saiba que você quer muito.. Ou talvez procuramos a turma do "não esperava muito" pois no fundo é sempre difícil investir em um novo relacionamento. As armadilhas da carência.. Mas somente para reflexão, talvez mais para mim do que você. De qualquer forma, compartilhando. Pois sinto o mesmo do seu texto. Mas se você prestar atenção, é queixa de muita gente também. Porque essas pessoas simplesmente não se encontram?? Ou sua vida tem bastante pessoas ao redor e nunca, na verdade deu chance, porque mudanças são sempre complicados...humpf. Confuso. ^^