21 de junho de 2010

3 r

era outra.

um coração pet meio verde, sem formato ao certo.

nas veias corriam as cartas amassadas que nunca enviou.

nos pensamentos os restos de palavras que vomitou.

o cabelo tingiu com o crepom das flores falsas que ganhou.

com as latas, fez coroa e se consagrou.

banhou no reúso das aguas, se jogou e se desfez.

nunca mais si, nunca mais eu, nunca mais reaproveitável, nunca mais retornável.