28 de abril de 2010

toi que je veux

a respiração parava por um momento, talvez porque o tempo parasse também. algo único, um segundo perpetuado dentro do coração, congelar sem sentir frio, paralisar sem sentir dor, a unidade subjugada, a união de dois....






...la petit mort

27 de abril de 2010

Ch-ch-ch-ch-changes

O medo que eu tinha de mudar sumiu e deu lugar a uma euforia meio maluca que tenho sentido, uma alegria meio descompassada, que me faz ficar bem logo cedo, por exemplo. Eu não sei o que é isso, não que eu me importe muito, mas juro que sinto quase um frio na barriga, uma adrenalina por tudo o que está acontecendo. Sim, tem uma porrada de coisas, tem um monte de sensações, pensamentos, ações, sorrisos... todos novos.

Já que a fase é outra, não quis continuar a mesma e mudei porque também não sou mais quem eu era há um ano, pelo menos não em muitos aspectos. E agora? Agora é simples: quero ser tudo o que eu nunca fui. É isso mesmo. Eu quero o oposto, quero provar o que não tive, quero gargalhar por outras piadas, quer ficar surda com outras músicas, quero outros lábios, outros corpos, quero dançar com outro parceiro, quero gastar minha grana com outras futilidades, quero me preocupar com novos problemas, quero novas dores no corpo, quero outras marcas, quero outro perfume, outro cabelo, quero outras tristezas, quero outro trajeto diário, quero me entorpecer de gente estranha, quero perder o ponto e não ligar de descer em um lugar desconhecido. Quero mudar não para esquecer meu passado ou quem eu fui, eu quero mudar simplesmente porque hoje eu uso, finalmente, muito bem a primeira pessoa do singular e, só por esse motivo, só por meu gosto, eu quero fazer tudo novo.

Algumas coisas passam, outras morrem e outras se renovam. Sinto que estou no meu personal new year e, se alguém, hoje, não gosta de quem me tornei ou das minhas escolhas, eu lamento, não por mim, mas porque essa pessoa não vai participar da mudança mais significativa de toda minha vida.

10 de abril de 2010

just a secret

um sorriso despretencioso e conversas que poderiam ter acontecido na mesa do bar, mas não foi lá. quando me olhou, me viu de verdade, percebeu o que me machucava e, mesmo sabendo que não poderia dar o que eu queria naquele momento, se incumbiu de me fazer sorrir. me ajudou a passar o tempo, me deu calma para respirar e perceber que nada daquilo iria doer mais do que deveria.

e não doeu mesmo. o período de dor durou apenas o que cabia e depois se dissipou, assim como a névoa que deixa tudo úmido quando vai embora, o mesmo aconteceu com meus olhos e as lágrimas apenas contribuíram para um brilho novo no olhar.

9 de abril de 2010

23/03/2010

a covardia de uma pessoa pode ser cifrada em 18 dias.

não acredita? então se me conhece, decifra:

YE OCOF NGMHFMS CUM HIFSOY CTFMT AIRXRUUE BOVS ZVNIA OOU TE KSJIQDEX DX AUN NANVO QV TK GTFMOTU ILGA QQ KU ICETO TAFCDBR SIE AQOITAL S HPU HULQMS VUCX AUM VKZXG

a chave é criação sua.